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“Ciro, o Grande” ilustração de Hamid Bahrami |
Após a vitória sobre a Babilônia, Ciro, o Grande (em persa Kuroush Bozorg ou Kabir) mostrou-se não só como um conquistador de terras, mas como um legítimo libertador. Embora tenha recebido o título de “Rei da Babilônia e de toda a Terra”, Ciro não tencionava moldar os povos conquistados, mas teve a sabedoria de deixar inalterada as leis de cada reino que passaram a fazer parte do Império Persa. Em 537 aC, ele permitiu que mais de 40.000 judeus deixassem a Babilônia e voltassem para a Palestina. Ele também declarou a primeira Carta dos Direitos Humanos conhecida pela humanidade, que é escrita em um cilindro de argila, atualmente dividido em vários fragmentos, no qual está escrita uma declaração em grafia cuneiforme acadiana, em nome do rei Aquemênida da Pérsia, Ciro, o Grande. Ele data do século VI a.C., e foi descoberto nas ruínas da Babilônia na Mesopotâmia (atual Iraque) em 1879. O artefato foi criado após a conquista persa da Babilônia em 539 a.C., quando o exército persa, sob Ciro, o Grande, invadiu e conquistou o império caldeu, trazendo-o sob o controle do Império Persa. Hoje ele se encontra no Museu Britânico de Londres, que patrocinou a expedição responsável pela descoberta do cilindro.
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Cilindro de Ciro: A primeira carta dos Direitos Humanos da História da Humanidade |
A inscrição no Cilindro de Ciro que chegou até nós consiste em quarenta e cinco linhas de um texto escrito em grafia acadiana cuneiforme. Muitas linhas no começo e no fim do texto estão danificadas, impedindo que algumas palavras sejam identificadas: