O Irã sempre foi uma terra de diversidades culturais habitado por numerosas tribos e comunidades. Há mais de um século, muitos sikhs saíram da India, quando ainda não existia o Paquistão e migraram para o Irã, onde viram uma pátria pacífica e promissora para chamar de lar.
A Gurdwara Sahib (templo sikh em Teerã) foi fundada em 1941 por Ganga Singh Bhai Sabha. Há também uma Gurdwara na cidade de Zahedan próxima a fronteira com o Paquistão e o Afeganistão.As celebrações religiosas incluem orações de manhã e à noite e também Langar (refeição comunitária) toda sexta-feira. Os serviços comunitários incluem uma escola (o ensino dos idiomas Punjabi e Dharmik são partes integrantes do currículo). Há cerca de 800 membros da comunidade Sikh vivendo pacificamente no Irã, onde dizem se sentirem seguros e felizes com o governo.
Existe até uma teoria conspiratória acerca da semelhança entre o Khalsa (símbolo sikh) e o brasão da bandeira iraniana, que é uma caligrafia estilizada da palavra Allah. Esse símbolo foi escolhido pelo aiatolá Khomeini. O avô de Khomeini era um imigrante indiano, e seu sobrenome era “Hindi”. Assim, há sempre uma reivindicação feita pelos adversários de Khomeini de que seu avô era um sikh e que ele também seria um sikh “disfarçado”. E as semelhanças entre os dois símbolos seria supostamente uma prova disso.
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Khalsa (símbolo sikh) |
>> Esta reportagem mostra um pouco da cultura dos sikhs na Gurdwara de Teerã:
Baseado no blog Café com Chai