Jafar Panahi ganha o mundo com seu “Táxi” em Berlim

Hanna Saeeid, a fofa sobrinha de Jafar Panahi recebeu o prêmio em nome dele
Salam amigos! Eu sei que eu ando meio atrasada para postar notícias aqui no blog ultimamente, mas eu não poderia deixar de falar essa semana sobre o mérito do iraniano mais comentado do momento: o diretor Jafar Panahi e seu filme Taxi, ganhador do Urso de Ouro em Berlim no último sábado (14/02).
Claro que quem acompanha tudo sobre cultura e cinema, já deve ter lido as notícias nos sites da grande mídia como o G1, destacando o choro da pequena sobrinha do diretor impedido de sair do Irã, ao receber o prêmio em nome do tio, ou da Veja, destacando que o diretor foi proibido de fazer filmes por 20 anos em seu país. 
Mas notas e notícias à parte, quem já é calejado de cinema iraniano, sabe que a fórmula, filme gravado dentro do carro já é marca registrada de outro diretor e o próprio Panahi já retratou com muita proeza a realidade do Irã de dentro de um ônibus, como no seu inconfundível O Espelho (1997). 
Além do mais, para quem acompanha de vez em quando as notícias aqui no blog, deve recordar de outras crônicas do polêmico e querido diretor Jafar Panahi. Para começar, nem a prisão domiciliar conseguiu deter a criatividade arredia de Panahi em 2011 com “Isto Não é um Filme. E no ano passado ele já havia conquistado um outro Urso em Berlim, o de prata, com Closed Curtain (leia Jafar Panahi, o “Urso” iraniano de Berlim). 
>> Finalmente, para termos um  gostinho, vamos ver alguns trechinhos de Taxi

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